Por muitos anos, empresas em todos os ramos da tecnologia mantiveram suas ferramentas fechadas, dificultando o máximo a integração com outras plataformas, isso porque depois que entravam em determinada corporação, a mesma ficava muitas vezes refém da ferramenta, e trocar era algo tão trabalhoso e custoso que em muitos casos decidia-se deixar tudo como estava e ficar com a solução que já estava implantada.
Com o passar dos anos, e com a internet esse cenário mudou, hoje tudo tem que estar online, e essas empresas precisaram criar mecanismos para compartilhar as informações, independente se é através de Web Services, de REST API, ou de alguma outra solução tecnológica.
No mundo GIS não foi diferente, empresas líder de mercado também demoraram para reconhecer que era necessário implementar em suas ferramentas padrões de interoperabilidade (OGC Standards), isso porque adotar os padrões abria a possibilidade das empresas a partirem para uma arquitetura hibrida, ou dependendo da solução até ser substituída por uma ou mais ferramentas open source.
Hoje, perceberam que não é mais possível fugir da interoperabilidade, e cederam a implementação dos padrões em suas ferramentas. Mas cuidado quando você ver uma propaganda de uma dessas empresas dizendo que sua plataforma é aberta, e que você pode alterar, compartilhar, etc.
Não confunda aberta (open) com livre (open source). Estas ferramentas não têm nada de open source, continuam sendo as mesmas ferramentas proprietárias de muitos anos atrás, a mesma caixa preta de sempre, apenas se adequaram ao mercado e implementaram os padrões de interoperabilidade que o mercado os exigiu.
Se você procura por liberdade, por flexibilidade, não se engane, isso só é possível através de soluções open source.